quinta-feira, novembro 06, 2008

Não sei porquê mas quando penso em filhos, penso sempre num adoptado. Gostava mesmo muito de adoptar uma criança e além disso acho que chega a ser um dever como cidadã. Depois de alguns anos a estudar questões ligadas à infância, das crianças em perigo, das vítimas de maus tratos, de crianças institucionalizadas, penso que mais do que estudar porquê destas situações, e de tentar dar recomendações para mudar o sistema, deveria fazer algo prático. Isso poderia passar pela adopção. Sei que só o poderia fazer por uma criança, mas pelo menos aquela eu poderia ajudar a crescer e a dar-lhe oportunidades semelhantes às que os meus pais me deram. Infelizmente quando falei nisso ao Ricky, ele recusou, por achar que não seria capaz de amar da mesma maneira. Talvez tenha razão, mas ainda assim acho que é possível amar do mesmo modo os filhos biológicos e os filhos do coração... digo eu, mas como nao sou mãe não sei se será mesmo assim.

1 comentário:

Ana Rute Oliveira Cavaco disse...

pois, eu acho a ideia linda, mas para quem não tem filhos biológicos. quando vejo a Carla, na Abla, com os 3 miúdos acho lindo. mas agora depois de ter tido três filhos teria receio de não saber distinguir em determinadas alturas e ser injusta.