quarta-feira, abril 29, 2009

Cá estou.
A viagem correu bem, com uma escala em Madrid muito rápida. As dores nos ouvidos na primeira aterragem nao senti, mas a segunda compensou.
O tempo está muito nublado, até já choveu.
Almocei aqui na zona histórica, passeei, tirei umas fotos e de regresso ao hotel parei na biblioteca pública para vir à net.
A conferência só começa amanha. Hoje vou ver se ainda estudo um bocado (a vidaao pára e os trabalhos da faculdade tb nao).
Acho que ainda vou experimentar a piscina do hotel (coberta, obviamente).
Até breve!

terça-feira, abril 28, 2009

ameaça invisível

depois de um fim-de-semana em que ouvi uns rumores, aos quais não liguei muito, hoje começo a perceber que a estúpida gripe suína começa a assustar-me. Não pelo facto da gripe em si, mas porque amanhã faço escala em Madrid, e vou para Santiago de Compostela. Raramente viajo para o estrangeiro, mas que grande pontaria...
começo a pensar e lembro-me que durante os 15 dias que estive no Canadá em 2003, surgiu a SARS, e no Canadá havia vários casos. Afinal, chegámos ao aeroporto de Lisboa e ninguém nos viu, nem perguntaram nada...
Espero ir e voltar sem vírus. Quando temos em quem confiar, e sabemos quem nos guarda, tudo se torna mais fácil.
Até breve!

segunda-feira, abril 20, 2009

A semana não começou bem...

7h 30 da manhã, chego à cozinha e começo a ouvir alguém a gritar. Primeiramente pensei que fosse o puto de baixo a fazer birra mas depois comecei a perceber que além de ser um adulto, era mesmo a ser espancado. Passei-me... a vizinha do lado estava a levar daquele que supomos ser o marido. Abri a porta à bruta e fechei-a. Parou imediatamente. Liguei para a PSP a denunciar (mas sem me identificar) um caso de violência doméstica. O agente ainda começou a duvidar vejam só... levou logo com uma frase de quem já estava irritado, que até estuda estas coisas há algum tempo e indignada com a situação na porta do lado: "sim, violência doméstica, eu sei do que estou a falar. Já outros vizinhos noutras alturas telefonaram para a polícia pelo mesmo motivo, esta situação é recorrente. É melhor virem depressa".
"O carro está numa ocorrência, assim que pudermos vamos aí".

Nunca me identifiquei. Infelizmente vivemos num país em que é possível um polícia descair-se e até dizer ao agressor quem o denunciou (como eu conheço um caso). A seguir o homem parte a porta do vizinho que o denunciou e como se não bastasse ainda espancou o vizinho no meio da rual, à vista de toda a gente. Dois anos depois depois do processo entrar no tribunal, lá o condenaram a pagar a porta às prestações. As dores ninguém lhas tira e o dinheiro gasto no médico ninguém lho restitui. Uma vergonha... percebem agora porque não me identifico quando faço uma denúncia? Mas garanto-vos que se houvesse crianças naquela casa, a sinalização já estava na CPCJ. Felizmente não é o caso.

domingo, abril 19, 2009

um dia longo

Há dias em que temos tanta coisa para fazer e sobretudo tantos sítios onde temos de ir, que o dia parece que nunca mais acaba. Ontem foi um desses dias. Às 16h tive reunião com a minha orientadora de tese, animou-me, teceu algumas considerações sobre o famigerado enquadramento teórico. "Sabe Marta, isto de não ser de Sociologia, está a dar-lhe o quádruplo do trabalho"... nada que não esteja habituada a fazer. "Tem tudo de ser do seu pulso, do seu esforço, no fundo não há trabalho prévio porque é de outra área, mas nós chegamos lá e vai fazer uma boa tese". Depois de uma reunião de 1h 30 fui para a Ajuda, para o ISCSP ter aulas da pós-graduação e sou surpreendido com um refrescane 18 na pauta de uma unidade curricular (como lhe chamam agora com Bolonha). Lá chego atrasada (mas feliz) à aula de Intervenção local e gestão de parcerias".
Às 21h saio das aulas, ainda passo por casa dos meus pais (que é a caminho) e chego a casa já às 22h15. Meto-me na arrecadação a acrescentar um pormenor (importante) no trabalho que é para entregar hoje de manhã. Deito-me a pensar nas milhentas coisas que tenho de fazer até ao fim do mês, e já nas do mês que vem, mas realizada, muito!
"Em paz me deitarei e descansarei porque só tu Senhor me fazes habitar em segurança" (Salmo 4:8).
Adormeço como um bebé.

De regresso

Não de férias, porque já voltámos há 1 semana, mas ao blog. Não tive grande tempo (nem imaginação, nem paciência) para actualizar o blog nesta semana que hoje acaba.
As férias souberam muito bem, deu p'ra descansar e batemos o record do nº de filmes visto num só dia. Na 6ªf antes da Páscoa choveu, por isso o sofá foi a nossa companhia fiel. O fim-de-semana foi mais animado, cheio de sol, família, amigos... um tempo muito bom.

quarta-feira, abril 08, 2009

Adivinhem lá...


onde estamos. Não é difícil: férias da Páscoa, campo, sossego... claro Juncal!!

Depois de visitarmos o avô do Ricky no lar onde está há 15 dias, chegámos há pouco ao Juncal. Comprei pão quentinho, e ao mesmo tempo que me deliciava com duas belas fatias com manteiga, sentei-me a apanhar o sol do fim de tarde na cara... ao mesmo tempo fechava os olhos e tentava imaginar como seria chegar a casa a esta hora (18h15), hora a que chegamos em Lisboa e viver aqui.


Sonho, sonho muito, mas quero que os meus sonhos sejam os que Deus já tem para nós...


segunda-feira, abril 06, 2009

Marta

Estava a ler o blog de um amigo e mais uma vez me saltou à vista um pormenor desta passagem já lida e relida vezes sem conta:
"Veio, pois, Jesus seis dias antes da páscoa, a Betânia, onde estava Lázaro, a quem ele ressuscitara dentre os mortos. Deram-lhe ali uma ceia Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele."

E o que me salta sempre à vista é a minha terrível parecença com a Marta da Bíblia. Sempre ocupada, sempre atarefada (quantas vezes ouvi amigos dizerem-me a famosa pergunta que Jesus fez a Marta: "Marta, Marta porque andas atarefada?"). Já sei, a Maria escolheu a melhor parte. Às vezes detesto ser mesmo parecida com a minha homónia (ou eu é que sou a homónima dela?), mas também vos peço que deixem de massacrar as Martas, porque as coisas têm de ser feitas, afinal numa casa nada aparece feito sozinho. Peço a Deus que me ajude a encontrar o ponto de equilíbrio. Por vezes esqueço-me realmente da "melhor parte".
É incrível como Deus inverte a lógica humana e no fim comprova-se que quem tinha razão era Ele.