quinta-feira, janeiro 29, 2009

Como já aqui disse uma vez, é preciso gostar mesmo do que estamos a aprender para ter a determinação de ir à 6ª feira à noite, com chuva e frio, para as aulas. E depois ao Sábado de manhã ter de deixar o quentinho dos lençóis, e a ver a chuva de novo lá fora, e pegar no carro a uma hora que ainda há pouca gente na rua. Mas quando se gosta, até se pensa nisso durante a semana...

Os professores ajudam. É fantástica a forma como vibram com o que estão a transmitir-nos. Há 15 dias tivemos o Pedro Stretcht dar-nos a Unidade Curricular de "Abuso sexual". Pedopsiquiatra, com ar de miúdo, ténis e calças de ganga. Super simples e acessível. Sempre que podia dava exemplos práticos de crianças que ele está ou esteve a acompanhar no consultório em Lisboa.

Na semana passada e esta semana estamos na UC "Intervenção Precoce nos factores de risco" com o Eduardo Sá. Excelente também. Encontrei este texto na net sobre ele. Como apesar de eu gostar de escrever, mas nem sempre conseguir escrever tão bem como a A.R., aqui fica o texto. Melhor era impossível.

Eduardo Sá, “à procura da Terra do Nunca”
Psicólogo, psicanalista e professor
(Cláudia Gameiro)

"Tem o sorriso de uma criança. Comanda as suas acções com a emoção, sem nunca esquecer a razão. É polémico e mediático, mas diz usar a mediatização com os pés bem assentes no chão. A voz é baixa, calma e ponderada. Sente-se privilegiado por ter vivido o 25 de Abril e testemunhado a paixão “de um povo a chorar por uma revolução”. Envolve-se nos projectos com convicção e intensidade, ainda que tenha dificuldade em coordenar todas as actividades que desempenha. Não obstante, Eduardo Sá nunca perdeu uma festa de aniversário, uma actividade dos filhos. São quatro, já crescidos, e referência constante nas suas obras. Diz que foram eles que o “educaram” e que o corrigiram nas “tolices” que lhe ensinaram na Universidade. Considera, aliás, que nunca deixou “de ser criança”. Talvez por isso, o seu livro favorito seja o Peter Pan e o filme mais marcante À Procura da Terra do Nunca.
Eduardo Sá nasceu em Leiria, em 1962. Hoje é psicólogo, psicanalista e professor de Psicologia clínica no Instituto Superior de Psicologia Aplicada em Lisboa e na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, onde se formou. Desde muito cedo começou a colaborar em diversas publicações, tendo percorrido as revistas Xis, Adolescentes, Pais, a Notícias Magazine do Diário de Notícias ou o jornal Público. Logo percebeu “que era mais fácil escrever uma tese do que um artigo que toda a gente pudesse ler”. Aprendeu assim a ser sintético. Aos artigos seguiram-se os livros, com títulos tão característicos como Más Maneiras de Sermos Bons Pais, Crianças para Sempre ou A vida não se aprende nos livros.
As obras salientam-se pela irreverência e as afirmações provocatórias sobre o tratamento das crianças. Numa afirma ser “recomendável que os alunos ousem ser insolentes para com os seus professores”; noutra, que “atrás de uma criança difícil está sempre um adulto em dificuldades”.
Os leigos chamam-no de liberal, os colegas acusam-no de ser sensacionalista e demasiado simplista. Da televisão, meio que também conquistou com o programa Livro de Reclamações, surgem retratos anedóticos sobre o seu modo de estar e de falar. A tudo isto Eduardo Sá responde ter aprendido “que a inveja não é um sentimento mau”.
Estudantes gostam
Os alunos adoram-no, citando as suas frases mais características. “Tão natural como a sua sede” costuma ser uma delas. Valorizam o tratamento de igual para igual, a coragem de aparecer, de ter tempo para tudo, de discutir se a nota final é ou não justa. Os anfiteatros enchem-se da frente para trás e cada um procura ver quem consegue manter o silêncio por mais tempo. Muitos já fizeram a cadeira, mas continuam a assistir às aulas.
Olham-no com carinho e reverência. Admitem, porém, que o professor não sabe dizer “não”, acabando por ter pouca disponibilidade para partilhar um conhecimento que se torna “insubstituível”. Nos momentos em que está, entrega-se a 100 por cento. Mas quer tanto abraçar o mundo que não consegue. Eduardo Sá sorri e cora ao lembrar os alunos.
O escritório, na clínica “Bebés e Crescidos”, em Coimbra, está recheado de livros e revistas. Na secretária, um pote de chocolates enche os olhos de qualquer petiz que por ali passe. Mesmo o cabelo já grisalho, não lhe retira o rosto sorridente de um garoto de dez anos. Afirma adorar dar aulas, mas detesta um ensino superior baseado em relações de poder. Foi vice-reitor da Universidade Internacional da Figueira da Foz. Acredita ser boa pessoa e sente-se mal quando acha que falhou nesse intuito. A filha mais velha, Sofia, perguntou-lhe um dia porque razão a lua estava no céu. Eduardo Sá não soube responder. O facto não traumatizou a jovem. O pai, mesmo sendo hoje seu professor, continua o mesmo de sempre, mais “galinha” do que a mãe. Um óptimo narrador de histórias, que esteve sempre presente, que lhes deu liberdade de pensamento e se tornou um exemplo de luta por aquilo em que se acredita.
Quando perguntam ao psicanalista pelo mundo, diz que o vê “a cores” e que “tem vindo a tornar-se um lugar cada vez melhor”. O futuro “é sempre um local mais bonito” para quem não gosta de olhar o passado, acreditando no que as crianças trazem de novo. Porque elas, afinal, “não são o melhor do mundo”, mas o melhor “de nós mesmos”. Por isso continua a aparecer, comentando casos tão polémicos como o da pequena Esmeralda ou o da austríaca Natasha Kampush. Eduardo Sá destaca-se também pela investigação no âmbito da psicologia do feto e do bebé.
“O bem-estar da criança é essencial”, comenta Catarina Neves, ex-aluna do professor. Quando este ensinava a matéria, parecia estar a contar uma história, chegando a finalista de Psicologia de Coimbra a sair da Latada directamente para as suas aulas. Muitas alunas eram apaixonadas por ele. Entravam, afinal, na Terra do Nunca, procurando por entre os alicerces da Faculdade aquela irreverência de quem vive a vida pela primeira vez e quer ver satisfeitos os seus porquês e os seus caprichos. Onde basta ter um pensamento bom, um mundo feito de arco-íris, para conseguir voar. E seria tão bom ser criança para sempre…"

Se nunca leram nenhum livro dele, recomendo-vos: "Crianças para sempre", "Más maneiras de sermos bons pais" e "Tudo o que o amor não é" (este comecei hoje, mas é para oferecer ao meu pai, autografado e tudo).
Parece que hoje estou um bocado egocêntrica, só falo de mim e do que me acontece. Desculpem, mas há dias assim.
Lembrei-me que há uns tempos vi um post da Pris que achei piada e resolvi fazer o mesmo.
Pesquisei o meu nome no google e deu isto:

Marta Almeida Carreira
1 - Doutoranda de uma investigadora do CIES
2 - Fotolog do Jornal Destak (a propósito de umas fotos que enviei em Fevereiro de 2006 quando nevou em todo o país)
3 - artigo "Crianças em Risco" que escrevi para a Campanha de Oração da JOCUM o ano passado.

Estou a ficar farta

Em 2 semanas dois rapazes (com os seus 20 e tal anos) abordaram-me na rua.
Há 15 dias na estação do Cacém um gajo perguntou-me se o combóio que estava a chegar ia para a Amadora. Eu respondi que sim e ele quis meter conversa.
"É que eu vim da ilha da Madeira"
E eu nem uma nem duas. Comecei a pegar na minha mala e a encaminhar-me para o combóio.
"Talvez um dia destes podemos combinar alguma coisa"
Eu nem acreditava no que estava a ouvir. Respondi: "Não me parece, eu sou casada"
"Ah, desculpa"...super atrapalhado lá se foi embora.

Hoje na estação de Entrecampos, estava sentada num banco, cheio, à espera do combóio.
Chega um rapaz e fica ao lado do banco. De repente baixa-se, põe-se de cócoras e diz-me: "Posso-te conhecer?"
Já a começar a ficar furiosa, levanto a mão (vontade não me faltou de lhe dar uma chapada), mas foi para lhe mostrar a aliança. "Eu sou casada"
"Ah, com essa idade, já casada? Eu tb tenho a tua idade e não sou casado"
Pronto, foi a gota de água: "Nem sequer sabes a minha idade, como é que estás a dizer isto??!!" Com a minha tendência para ser um bocado bruta, respondi-lhe mesmo mal.
Ele levanta-se e só percebo qualquer coisa "esta branca". Sim, porque ele era mulato (e o outro do outro dia era preto).

Mas porque é que eu tenho cara de miúda? Devia ter cara de mulher casada e mãe de filhos (que ainda não sou, mas pronto) para ninguém se meter comigo.

Que raiva... ainda lhe chamei otário e deixei a pergunta no ar se ele não tinha nada para fazer.

Enfim... não há pachorra para esta gente.
A importância de saber chegar a casa

Mário Cordeiro, pediatra, disse na semana passada numa conferência organizada pelo Departamento de Assuntos Sociais e Culturais da CâmaraMunicipal de Oeiras, que muitas birras e até problemas mais graves poderiam ser evitados se os pais conseguissem largar tudo quando chegam a casa parase dedicarem inteiramente aos seus filhos durante dez minutos.Ao fim do dia os filhos têm tantas saudades dos pais e têm uma expectativatão grande em relação ao momento da sua chegada a casa que bastava chegar, largar a pasta e o telemóvel e ficar exclusivamente disponível para eles,para os saciar. Passados dez minutos eles próprios deixam os paisnaturalmente e voltam para as suas brincadeiras.Estes dez minutos de atenção exclusiva servem para os tranquilizar, paraeles sentirem que os pais também morrem de saudades deles e que são umaprioridade absoluta na sua vida.
Claro que os dez minutos podem ser estendidos ou até encurtados conforme as circunstâncias do momento ou de cada dia. A ideia é que haja um temposuficiente e de grande qualidade para estar com os filhos e dedicar-lhes toda a atenção.
Por incrível que pareça, esta atitude de largar tudo e desligar o telemóveltem efeitos imediatos e facilmente verificáveis no dia-a-dia. Todos os pais sabem por experiência própria que o cansaço do fim de dia, os nervos e stress acumulados e ainda a falta de atenção ou disponibilidade para estar com os filhos, dão origem a uma espiral negativa de sentimentos, impaciências e birras. Por outras palavras, uma criança que espera pelos pais o dia inteiro e,quando os vê chegar, não os sente disponíveis para ela, acaba fatalmente por chamar a sua atenção da pior forma.
Por tudo isto e pelo que fica dito no início sobre a importância fundamental que os pais-homem têm no desenvolvimento dos seus filhos, é bom não perder de vista os timings eperceber que está nas nossas mãos fazer o tempo correr a nosso favor.

Boletim da Acreditar2008.07.01

segunda-feira, janeiro 26, 2009

A frutaria cá do "bairro"

Na nossa urbanização há uma pequena loja que parece um mercado mas em miniatura… eu explico: vende frutas e legumes frescos, que parecem vir directamente de uma horta (tanto pela frescura como pelo preço – quanto menos intermediários, mais barato é). O Ricky foi comigo noutro dia e quando a senhora disse o preço das coisas que tínhamos comprado, ele perguntou: “Como? Quanto é que disse?”

Ora vejam as compras de hoje:
3 maçãs amarelas – 365 g – 0,22€
2 laranjas grandes – 700 g – 0,41€
6 cenouras – 545 g – 0,27 €
4 tomates – 485 g – 0,48€
1 kg batatas – 0,55 €
5 maçãs vermelhas – 330 g – 0,26€
2 cabeças de alho – 155 g – 0,43€
3 pêras – 340 g – 0,30€
2 quiwis – 200 g – 0,24 €
Total: 3,46 €

Nem sequer nome a loja tem, mas acho-a fantástica! Ah, um pormenor engraçado: como algumas das funcionárias são brasileiras, têm sempre o rádio ligado numa estação que dá imensa música cristã! Fazer compras perto de casa, a preços excelentes e com boa música, mas o que posso querer mais?
Só mesmo um pingo doce, minipreço ou qq coisa assim aqui mesmo perto, isso era a cereja no topo do bolo.

sábado, janeiro 24, 2009

A Matilde está internada com uma pneumonia. A casa dos meu sogros foi assaltada ontem durante o dia...
Enfim, há alturas em que parece que um furacão se aproxima. Resta-nos esconder no refúgio certo e orarmos para que os que mais amamos fiquem bem.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

"Sobreviver a 2009"

Não simpatizo muito com a senhora, mas confesso que gostei muito desta crónica que a Luísa Castel-Branco escreveu no Destak:

"Recordo há 30 anos quando o meu primeiro filho nasceu o quanto era difícil comprar leite, iogurtes, uma simples banana. Não existiam casas para arrendar e estávamos longe do crédito bancário que mais tarde iria permitir a tantos comprar casa. Recordo-me da falta de gasolina, das greves gerais dos transportes colectivos. Da inflacção inacreditavelmente alta, do FMI que por aí entrou, da falta de trabalho.
Não existiam então fraldas descartáveis e, por isso, muitas mulheres, tal como eu lavávamos as de pano à mão, muitas vezes na banheira e secavam no aquecimento porque eram poucas.
Lembro-me de juntar soja à carne para fazer esticar as refeições, três filhos era obra! Anos consecutivos em que não havia dinheiro para férias, porque era preciso pagar os ATL quando as aulas terminavam. A roupa que vinha dos primos mais velhos e depois era usada pelos mais novos, até não aguentar mais. Os sapatos de ténis que tinham vida curta, e eram substituídos pelos mais baratos que havia numa loja ali no Calvário. Enfim, houve seguramente quem tivesse uma vida mais fácil e quem a tivesse muito mais difícil. Tudo isto me veio à memória perante a tão anunciada crise para este ano. Para os mais jovens que não viveram esses anos de sufoco, deixo aqui um testemunho: o instinto de sobrevivência leva-nos a ultrapassar as maiores dificuldades. A verdadeira questão não está em se vamos ou não conseguir sobreviver a 2009, mas sim, que seres humanos vamos ser depois. É fácil cair na revolta, na amargura. Difícil mesmo é ter coragem de encarar a vida tal como ela é: um desafio permanente."

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Os vendedores de guarda-chuvas na rua tentam enfrentar a crise: antes vendiam cada um a 5 €. Agora são 2 por 5€.

segunda-feira, janeiro 12, 2009

Quando os nossos amigos sofrem, sofremos também

Soube hoje de um amigo que no último ano passou por um mau bocado. Apeteceu-me chorar pelo que lhe aconteceu... como é possível coisas destas acontecerem a pessoas que são usadas por Deus, têm uma comunhão com Ele que até "inveja"... Não foi problema de saúde (esses já deixei de questionar), mas foi mesmo uma surpresa.

É assim, basta estarmos vivos para que desiludamos outros, para que outros nos desiludam, para tudo se virar de pernas para o ar.

Deus nos guarde de metermos o pé na argola com aqueles que amamos ou outros fazerem-no connosco.

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Frio

Como não temos frio a sério como nalguns países europeus, cada vez que ele chega um bocadinho mais, todos os noticiários abrem com a notícia, como se fosse a coisa mais importante do país. Está frio e depois? Podemos fazer alguma coisa para mudar isso? Não. Então dêem notícias que tragam alguma coisa (mas desgraças não).
Ao ler um post da minha amiga Rute, lembrei-me que por vezes também me dou conta que estou a dar justificações sem saber porquê. O facto de estar com bolsa desde Março de 2008, permite-me fazer o meu horário... no nosso prédio não conheço quase ninguém, mas na família há quem diga que tenho uma boa vida, ou que não faço nada. O facto de se trabalhar em casa ainda faz confusão a muita gente... por vezes até o meu marido goza com isso. Mas o que as pessoas não percebem é que é preciso uma grande disciplina, impôr um horário a nós próprias para conseguir fazer-se tudo o que temos para fazer a nível profissional (ou de estudos, neste caso).

Concordo contigo Rute: chega de dar justificações. A única pessoa a quem as tenho de dar é à minha orientadora, que no fundo é como se fosse minha chefe.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

4 anos

Faz hoje 4 anos que a senhora da conservatória nos perguntou duas vezes se queríamos mesmo casar. Casámos, foi o melhor que fizemos e como é bom estar casado. Obrigada Deus pelo amor, pela Tua fidelidade, pela Tua graça, pela Teu refúgio.

"Nós por cá": o meu programa favorito

Aqueles que me conhecem bem, sabem que sou inconformada por natureza, não com o que tenho, mas com as coisas que estão mal à minha volta. Acho que saio ao meu pai... sempre fui de fazer reclamações (por escrito) em serviços em que me sinto enganada (como foi o casa de hoje na TMN, às 9h30 já estava à "porta" da TMN no Oeiras Parque, e saí de lá com o triplicado da reclamação que agora segue para a ASAE); às câmaras municipais dos sítios onde vivo ou onde passo férias... enfim, onde as coisas não estão bem por desleixo ou incompetência, reclamo.

Já há um tempo que andava para tirar umas fotos ao famoso muro (ou o que resta dele) que ruiu em Fevereiro de 2008, na estrada qu liga Belas a Queluz... é que passado um ano, está tudo exactamente na mesma (ou pior, porque os buracos na estrada vão aparecendo).

Sempre gostei da rúbrica da SIC "Nós por cá", no jornal da noite à 3ª feira, agora estou ainda mais contente com o facto do programa passar todos os dias úteis. Fico especialmente contente por ver que os portugueses estão a ficar um pouco mais "despertos" para os seus direitos. Quando se trata de reclamar, os portugueses até reclamam, mas só a mandar coisas para o ar, quando vão no combóio ou no autocarro, quando estão no centro de saúde ou no hospital há horas... mas quando chega a hora de escrever, "escreve tu, que isso dá muito trabalho", e afinal até temos de deixar a nossa identificação, parece mal!
Mal parece os impostos que pagamos e os péssimos serviços que temos, isso sim. Mal parece os funcionários públicos serem pagos para prestar um serviço de qualidade e depois o que vemos é gente com cara de "toda a gente lhe deve e ninguém lhe paga", e quem apanha com a má disposição deles somos nós, os utentes, quem lhes paga os ordenados. Mal parecem os milhões de lucro que as grandes empresas de telecomunicações dêem uma informação num dia sobre um serviço, e no mês seguinte a factura vir o dobro (mas garanto-vos que só paga o que me informaram que seria).

Fica o desabafo por um país que não é perfeito, mas que até tem algumas coisas boas. Sei é que temos de reclamar, com educação e calma (nem sempre fácil), e sugerir melhorias, claro. Já tirei algumas fotos hoje que vou mandar para a SIC. A famosa estrada nacional 117, junto à ribeira onde morreram as duas senhoras em Fevereiro; e duas passadeiras numa subido do Pendão (têm lombas para quem sobe, mas os carros que vêm a descer, podem acelerar à vontade e levar os peões à frente, porque lombas nem vê-la. Irónico não?)

2009: o ano das reclamações.

Novo ano, posts velhos

2009 já vai com 7 dias, e os meus posts estão parados no dia 25 de Dezembro.

Estivemos toda a semana passada no Juncal, e as novas tecnologias só serviram mesmo para ver o mail. Foi uma semaninha de férias com muito sono posto em dia, com a lareira sempre acesa, muitos filmes, alguns passeios a pé pela vila... enfim, mesmo o que estávamos a precisar para as baterias estarem carregadas para 2009.

Desejo a todos um excelente ano de 2009. O meu desejo sincero é que nos preocupemos mais com os outros, liguemos cada vez menos às coisas que temos ou que pensamos vir a poder ter e nos concentremos naquilo que é realmente essencial e nos faz viver assim: completos, felizes, e com força para enfretar tempestades... resumindo: focados em Deus.

Aproveitem bem cada dia, porque só falta 358!!