quarta-feira, dezembro 30, 2009

Para acabar o ano em grande... foi dia do Isaac ir ao gabinete fotográfico


Hoje fiz uma eco, a do 3º trimestre. O Isaac está óptimo, pesa 1.416 Kg. Tem perna comprida (sai aos tios), está no percentil 56 e já se virou de cabeça para baixo.
Como estava no hospital e desde 2ª feira que ando com uma tosse que até irrita (a noite passada foi para esquecer), aproveitei e falei com a minha GO que telefonou logo para a urgência de ginecologia e me mandou para lá (escoltada por uma auxiliar), onde fui atendida nem 5 minutos depois de ter chegado. A médica auscultou-me, escreveu, escreveu, escreveu e mandou-me para um pneumologista da urgência geral onde me puseram a aerossol. Funcionou tudo muito bem. Quando funciona mal refilo, mas quando funciona bem também tenho de reconhecer!
O aerossol aliviou, e o médico receitou-me antibiótico e xarope para a tosse. Diz que é uma bronquite provocada pelo fumo do tabaco. Enfim... enquanto me lembrar não vou mais a festas naquela casa.
Agora, resta fazer a medicação como deve ser e esperar que passe. Que Deus guarde o Isaac, e a mim.

sábado, dezembro 26, 2009

Começo a achar que o número de presentes é inversamente proporcional ao volume e massa corporal de uma pessoa... se não, como explicam que o Isaac tenha sido o que recebeu mais prendas e ainda nem sequer nasceu? lol.
Isto p'ra dizer que realmente um primeiro filho tem sempre muita coisa dada (demais, por vezes) e que apesar de ficarmos agradecidos, começo a ficar preocupada com o que aí virá. Agora é roupa e coisas que dão imenso jeito, mas mais tarde, em relação a brinquedos e outras coisas que por vezes se dão às crianças em excesso, ficando mais difícil que elas valorizem o que têm, e não se percam entre os milhentos brinquedos e tralha que se vai acumulando no quarto.

segunda-feira, dezembro 21, 2009

quinta-feira, dezembro 17, 2009

Instituição vs Família


Este ano, coincidentemente, tenho tido muito contacto com crianças institucionalizadas. No Sábado passado foi no passeio de caridade (detesto este nome) dos motards cristãos e hoje foi o convívio organizado pelo Tribunal de Família e Menores de Sintra com duas instituições (católicas p'ra variar) e as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens. Ao ver aquelas raparigas percebi mais uma vez que as crianças têm uma resiliência notável... cada uma delas tem uma história de abandono, de maus tratos, de negligência, de sucessivas perdas de adultos de referência, e ainda assim estavam super felizes na festa, corriam animadas de um lado para o outro, cantavam, chamavam as outras para ver as prendas que tinham recebido... são meninas que logo à noite partilham o quarto com três ou quatro colegas e assim sempre se vão sentindo menos sós. Podem ter alguém que lhes diga até amanhã, mas o aconchegar dos lençóis e o beijo de boa noite nunca são diários e iguais aos de uma família (estruturada e funcional), por melhor que seja a instituição.

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Não querendo imitar a A. R.

mas como há amigos que não têm acesso ao blog da A.R., achei extraordinário o texto escrito neste blog. É verdade, nós vestíamos a roupa dada dos primos (as) mais velhas e assim continuava pelos meus irmãos mais novos. Conto pelos dedos das mãos as vezes que comemos fora. Nas férias íamos para casas emprestadas de familiares ou amigos em Aljezur e Lagos nalguns anos, e para casa das tias que moravam no campo. E como éramos felizes naquele verde... Andei de avião pela 1ª vez aos 15 anos quando fui a Israel com o meu pai, viagem para a qual andámos a vender na feira da ladra quinquilharias antigas (não velhas) e noutras poupanças ao longo de 1 ano. Na escola não tinha mochilas "Monte Campo", mas uma da "Dunas" que a minha mãe encontrou muito mais barata e que eu gostei. No 1º dia de aulas toda a turma (que já era a minha há 2 anos) tinha a mochila da moda, excepto eu e talvez outros que davam menos nas vistas tb. Um colega pergunta-me com ar de desdém porque é que eu não tinha uma mochila daquelas e eu convictamente respondi-lhe: "Vocês têm todos mochilas iguais, onde é que está a originalidade disso? Eu pelo menos sou diferente, tenho uma que mais ninguém tem", e assim saí daquela situação que podia ser embaraçosa pelo facto de não ter. Felizmente os meus pais educaram-me assim, ajudaram a formar o meu carácter e personalidade forte, sem me deixar influenciar facilmente e reagir de forma (mais ou menos bruta) a bocas mesquinhas e fúteis.
Numa sociedade onde o ter é tudo e o ser é totalmente esquecido, sentimo-nos a remar contra a maré, mas prefiro ser assim, a dar valor às pequenas coisas, e sobretudo às pessoas! Prefiro ser grata por aquilo que me dão, aceitar a "roupa da arca" (como dizia uma amiga) e dar o que sei que vai ser útil a outros. Prefiro educar o meu filho a valorizar o essencial, as férias no campo na casa dos avós, a ouvir e ver as ovelhas e as cabras, as galinhas, os cavalos na quinta de um vizinho da vila. Prefiro que ele se suje de terra, caia e esfole os joelhos no quintal dos avós do que fique em frente à televisão a jogar playstation e a absorver lixo. Prefiro ensiná-lo que há meninos que não têm nada e que trabalham muito, e dar-lhe com conta, peso e medida. Sei que não vai ser fácil, vai ser uma tarefa árdua, mas não quero criar um filho materialista que valorize mais o ter do que o ser. Deus nos ajude!

terça-feira, dezembro 15, 2009

Direitos da Criança

A propósito dos Direitos da Criança, encontrei isto.

domingo, dezembro 13, 2009

Solidariedade não é só no Natal

Ontem foi o Passeio de Caridade (nome vindo da tradução americana do CMA internacional). Desta vez levámos alguma alegria às crianças da Fundação António Luís Oliveira, um lar de crianças em risco. Foi um dia cheio (de prendas, doces, emoções, crianças, motas) e sem dúvida com momentos únicos para aquelas 25 crianças.
Na próxima 5ª feira estarei numa festa de Natal organizada pelo Tribunal de Família e Menores de Sintra, juntamente com as duas Comissões de Protecção de Crianças e Jovens, para crianças de 2 instituições também de acolhimento de crianças sem famílias estruturadas que as protejam. Apesar de achar importante estas acções, acho que não é só no Natal que se devem organizar estas acções. A solidariedade é necessária durante todo o ano. As crianças (e outras pessoas) precisam de alegria, de atenção 365 dias por ano e não só nesta altura. Já alguém dizia que Natal é quando o Homem quiser, e é mesmo!

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Adormecer

embalada por pontapés, não pensei que fosse possível mas agora todas as noites acontece o mesmo. O Isaac embala-nos (eu e o papá sentimo-lo de maneiras diferentes, claro) e é tão bom saber que estamos todos ali, bem, guardados pelo Pai, no quentinho do nosso lar.

Encontrei, gostei e comprei


na net e mais barato que o habitual. Foi a minha prenda de anos para mim própria.








segunda-feira, dezembro 07, 2009

Onde está a lógica?!

Chego à clínica para a 1ª aula de preparação pré-parto às 18h45. Tiro a senha rosa e sento-me à espera que chamem o meu número enquanto as senhoras da recepção conversam animadamente. Espero 5 minutos até chamarem o meu nº:
- "Nós dissemos para estar cá às 18h30 sua marota."
- "Para quê? Cheguei há 5 minutos e não me chamaram, mesmo não estando ninguém à minha frente"
- "Ah mas 5 minutos não são nada"
- "Mas a questão não é essa. Se demoraram a atender porque é que queriam que eu tivesse cá meia hora antes da aula?"
Sinceramente, não consigo perceber onde está a lógica das pessoas. Será que o problema é meu?!

sábado, dezembro 05, 2009

Mundo contraditório

No jornal da noite vê-se primeiro uma notícia sobre as compras de natal e os balúrdios que as pessoas têm gasto nas superfícies comerciais, e contraditoriamente dão logo a seguir uma notícia sobre o crescente número de pessoas que depende das instituições de solidariedade social para comer. Passam uma reportagem sobre uma associação que distribui comida durante a noite não só aos sem-abrigo como a famílias que apesar de terem abrigo, não lhes restou mais nada.
Que sociedade tão contraditória e injusta!

Palavra de ordem: Entrega

Esta é a palavra que mais tem vindo à minha mente nos últimos dias. Entregar tudo a Deus, Ele está no controle das coisas e está a preparar o terreno!
Na preparação das entrevistas às famílias, contactos telefónicos com as mesmas, explicar vezes sem conta os objectivos do estudo... tem-me feito pensar muito nisto, até andar um pouco ansiosa. A grande maioria das pessoas contactadas têm aceite participarem no estudo.
Ontem marquei mais algumas entrevistas e há pessoas mais desconfiadas que outras (perfeitamente legítimo), o que me levanta algumas questões deontológicas, que envolvem a própria comissão. Oro para que tudo corra pelo melhor e que as famílias percebam perfeitamente o que estou a fazer.Hoje à tarde vou fazer uma e amanhã outra (ao fim-de-semana é quando as pessoas estão mais disponíveis).

quinta-feira, dezembro 03, 2009

1ª entrevista

Depois da aventura no hospital, fui fazer a 1ª entrevista que já estava marcada. Apesar de ter corrido bem, percebi que foi difícil para a senhora (de nome Marta) falar sobre algumas coisas. Foco muito a questão da família, da infância, dos relacionamentos, do lar, e isso nem sempre é fácil de recordar e contar. Ainda assim, ela colaborou bastante, falou imenso e desabafou... já percebi que não vão ser momentos fáceis, estes de ouvir os outros, mas o entrevistador deve ser acima de tudo isso: um excelente ouvinte!

consulta 25 semanas e 4 dias

Hoje lá fui para aquela que já classifico como a maior aventura (literalmente) do mês: a ida ao Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca. Engordei apenas meio quilo num mês, e a tensão continua baixita. A Prova da glicémia (ontem vim de lá com duas picadas em cada braço, depois de 4 horas a fazer a PTGO) deu novamente negativa, graças a Deus. Correu tudo bem não fosse o facto da minha ficha se ter extraviado por obra sabe-se lá de quem entre o gabinete de enfermagem e o consultório da minha médica. O processo veio para o serviço de obstetrícia às 14h25 (a consulta era para as 10h). Fora isso, foi tudo muito bom. A médica, como sempre, foi impecável, até quis fazer uma eco só para ouvir o coração no nosso menino e vê-lo (devia estar com saudades). Disse que ele mexia muito as pernas (e eu que o diga, que parece que anda aqui uma revolução dentro, pára poucas vezes)! Ainda desabafou comigo, e realmente em todo o lado há filhos e há enteados. Uns fazem tudo e como são muito bons (e têm boa vontade), os outros estúpidos aproveitam-se! Amanhã volto ao hospital... mas para escrever no livro de reclamações! Desta vez não escapam à caneta.

quarta-feira, dezembro 02, 2009

Mais um livrinho

Neste blog há um passatempo todos os meses. Esqueço-me de lá ir, mas das duas vezes que concorri, ganhei. Dois livros para a minha biblioteca. Desta vez foi este, com esta história verídica da Matilde. Vai ser muito útil com certeza.

terça-feira, dezembro 01, 2009

Mais uma vez

Na 4ª feira passada fui à ABLA. À tarde a colega da recepção já não estava, tinha ido para casa doente. Eu até não sou nada de beijinhos e grandes efusividades a cumprimentar as pessoas, mas como só lá vou uma vez por semana, sei que é inevitável as pessoas cumprimentarem-me desta maneira. Com ela não foi diferente, até porque me queria dar os parabéns e deu-me um forte abraço.
Acabei de saber que estava com gripe A. Está em casa desde esse dia e só irá trabalhar na próxima 5ª.
Chamem-me o que quiserem, mas acredito mais uma vez que Deus me protegeu. Não tenho dúvidas! E já vão 5 situações...

Que lata...

Tocam-me à porta e vejo pelo vídeo porteiro uma senhora que não conheço de lado nenhum.
- Quem é?
- Sou eu
- A senhora deve estar enganada, não deve ser para aqui.
-É publicidade.
- Nós na 7ª c/v nem sequer temos caixas de correio.
- Então pode abrir a porta se faz favor?
- Não, não posso porque isto está avariado.
Há gente com uma lata... devem pensar que somos todos estúpidos!!