terça-feira, fevereiro 12, 2008

Sempre que a morte leva alguém que nos é querido ou que é querido de algum querido nosso, pensamos na vida. Na nossa, na dos outros que amamos...
Hoje foi um desses dias. Viemos agora do velório da avó de 2 amigos de infância (e vizinhos) do Ricky e do Carlos. Eu nem sequer conhecia a senhora, mas lembrei-me da minha avó que morreu em Dezembro passado. Lembrei-me dos 3 funerais de pessoas muito próximas (da família do lado do Ricky) que num período de 15 meses tivemos de passar. Estava na capela a olhar para o infinito (não conhecia praticamente ninguém da família, por isso pouco ou nada conversei) e pensei como é rápida a nossa vida (como diz a Bíblia).


Tudo passa tão depressa e nós tantas vezes nos esquecemos nesta rapidez... esforçamo-nos, corremos tanto de um lado para o outro para alcançarmos sei lá o quê. Queremos ajudar toda a gente (e isso ainda é o melhor que cá estamos a fazer), queremos chegar a todo o lado, inconscientemente pensamos que é o activismo que nos vai fazer sentir mais vivos e afinal, ao fim de uns anos, estamos cansados e cada dia mais perto da morte, da eternidade.

Lembrei-me do funeral da minha avó, que foi um dos mais "divertidos" em que estive. A sério...assim que cheguei um dos meus tios começou logo com piadas (a sua boa disposição é invejável). Dos 7 filhos, 4 são crentes e apenas três não. Afinal já estamos em maioria (somos 14 netos e metade converteu-se) e todos tínhamos a certeza de que ela, a Gertrudes Luísa, tinha ido para melhor. Estava com Deus.

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