Enquanto lhe desenhava uma borboleta na cara perguntei: "Então, e o que queres quando fores grande?".
Com os seus olhos muito escuros respondeu: "Vou ser vendedora como a minha mãe".
"Não achas que é uma profissão difícil, levantar cedo para ir para a feira? Não queres estudar?"
"Eu não vou à escola, a nossa cultura não deixa..."
Fiquei estupefacta, como se já não soubesse, mas custa sempre ouvir que é negado um direito que devia vir escrito no código genético: o direito à educação.
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