domingo, março 15, 2009

Na aula de "A criança, a família, a comunidade" a prof. afirma que a actual geração está constantemente à procura da felicidade o que ao mesmo tempo traz uma grande responsabilidade. Quanto mais caminhos temos à escolha, mais dificuldades temos em escolher (então quando não há quem oriente... a coisa é grave). A insatisfação é maior e acabamos por ser ainda mais infelizes. Deus está cada vez mais distante, os valores vão mudando e as pessoas consideram que a sua vida é tudo aquilo que quiserem fazer dela. Esta é uma sociedade adolescente, quer tudo muito rápido, p'ra ontem. Uma pessoa aos 40 anos já passou por 3 ou 4 modelos de família e ainda vai continuar a procurar mais. Sai de casa aos 30 p'ra ir viver sozinho. Apaixona-se e "junta-se". É um estágio do casamento e assim passa de família unipessoal a família de cohabitação. Entretanto vem um filho e lá decide oficializar a relação, casando-se. Família conjugal (nuclear). Mas como aquilo dá para o torto, vem o divórcio. Aquele que fica com o filho passa a família monoparental. O outro entretanto arranja alguém e junta-se novamente com outra pessoa que também é divorciada e com filhos, sendo agora uma família reconstruída. Acabam por ter um filho dessa relação e são "os teus filhos, os meus filhos e os nossos filhos".
É uma geração com muito mais liberdade de escolha e ao mesmo tempo tão mais infeliz. A depressão é já considerada a doença, perturbação, o que lhe quiserem chamar do século.

Todas ficam muito admiradas por eu ter saído de casa dos meus pais aos 24 anos, p'ra casar, e que me mantenha casada há 4 anos (e ainda não ter filhos).

1 comentário:

Ana Rute Oliveira Cavaco disse...

é uma geração de eternos insatisfeitos e que acha que ser feliz é um bem acima de qq outro. um modo egoísta e triste de ver a vida.