segunda-feira, março 09, 2009

Todos os anos, por altura do nosso aniversário de casamento, vamos dar sangue ao Hospital Amadora Sintra (de nome oficial Fernando da Fonseca). Este ano não fugimos à "tradição". Já perto da hora de almoço lá fomos. Eu ia com alguma expectactiva porque em 2008 não consegui dar já que a minha hemoglobina insistia em não estar dentro dos valores necessários para ser dadora. Depois de uma "consulta" com uma médica super simpática, que depois de perguntar o que eu fazia, começou a falar sobre as crianças em risco e da realidade hospitalar destas crianças. Ao ver o meu tipo de sangue fez uma grande festa, porque no serviço "só temos 2 unidades, em caso de catástrofe não temos como dar resposta".
Fiz o hemograma, esperei enquanto o Ricky já estava a a dar sangue, e lá veio o resultado: 14,1. Acho que nunca tinha estado tão alta. Fiquei mesmo contente.
Depois da dádiva, deram-nos uma senha para almoçar no refeitório do pessoal. Depois da escolha (difícil) entre 5 pratos, lá nos sentámos e aparece logo a seguir o enfermeiro que nos "tirou" o sangue e também a médica com quem eu tinha falado. Foi um almoço muito animado, do qual me ficou uma frase (essencial para a minha tese): "se há cursos para tudo, precisamos de tirar a carta de automóvel, precisamos de tirar cursos para exercer a nossa profissão, precisamos sempre de aprender, porque é que não há cursos obrigatórios para ser pai e mãe, com aulas e exercícios práticos". Nem mais... para já e para muitos pode parecer ridículo e lá vem o velho jargão do do instinto maternal. Estudos já provam que o instinto maternal não existe e cada vez começo a concordar mais com esta conclusão.

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